terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Sanduíche de Gato

Na época, em que um litro de conhaque para mim era pouco, eu não era muito chegado a comer. E todas as noites, antes de ir para casa, mandava fazer um sanduíche. O pessoal que me conhecia dizia: você não vai comer nada, quando chegar em casa e deitar. Dito e feito. Na segunda mordida no sanduíche eu jogava o resto pela janela do quarto que ficava no segundo andar, hoje a casa do Afonso, meu irmão. Havia um gato ali nas redondezas, que toda noite sabia que iria comer um sanduíche. Uma noite eu já ia para casa, levando o tal sanduíche, quando parei no jardim, pois lá estavam vários amigos conversando. Resolvi entrar nas fofocas, quando o Beto Maia disse: quem esta fedendo aquí perto? Pensaram até que era alguém soltando uns ditos puns, ou melhor, peido mesmo. Mas, quando o Beto percebeu que o fedor que estava vindo era do embrulho do sanduíche que eu estava levando para casa, ficou apavorado. Este fato acontecido, até hoje comentam que o Beto salvou foi a vida do gato, pois ele é que iria comer mesmo o sanduíche.

Um comentário:

Anônimo disse...

Fala verdade Marco Pacheco, era mesmo o sanduíche que estava fedendo.
Um abraço.
Leo