Estava certo dia no armazém do Oriel, nos idos de 70. Batendo um papo todo dia, Cicero Pacheco, Major Nestor, Oriel, Dr. Humberto (Promotor de Justiça) e outros mais, que estavam comentando o que fariam se ganhassem na Loteca, a Loteria Esportiva, que era o sucesso da época. Um dizia que ia comprar uma fazenda, outro dizia que compraria apartamentos que, inclusive os jogos marcados aqui, com o nosso querido saudoso Tãozinho Carcereiro, que os levava para serem feitos nas lojas oficiais no Rio de Janeiro - imaginem como era dificil e como o jogo é tentador - quando cheguei e o Oriel foi logo dizendo: vamos ver se o Marco nos diz o que faria se ganhasse na loteria esportiva. Resposta no ato: darei todo o dinheiro para o papai. Este foi logo perguntando porque eu lhe daria o dinheiro, se gostava tanto assim dele, no que disse, que sim. Gostava dele demais, mas o gostoso não é ser rico e sim filho de rico. Certo ou não?
Causos pitorescos do cotidiano raul-soarense colecionados e postados para apreciação dos leitores
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
Cícero Pacheco
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2 comentários:
Marco Túlio...
E hoje...
Podemos dizer que tiramos a sorte grande, eu e você juntos?
Marcos,
tenho boas lembranças de seu pai na casa do Joaquim, meu tio, em Manhumirim,tamborilando os dedos na mesa enquanto o Ninico tocava violão e o Velhinho bebericava algumas com meu tio,em seus aniversários.
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