domingo, 2 de dezembro de 2007

Maringá

Não sei ao certo, se foi na reinauguração do saudoso Cine Marrocos ou se foi no lançamento do cinemascope em Raul Soares. Houve antes um show feito pelos alunos do Grupo Escolar Benedito Valadares, e deste participava eu (Marco Pacheco) e minhas irmãs Jeanne e Rosinha, sendo que Jeanne tocou acordeon, pois eramos alunos da Dona Maristela. Mas ela sabia melhor. Nós cantamos a música Maringá. O problema maior foi que durante os ensaios eu era o mais saliente, fazia gozação com todos, inclusive com os outros artistas que iriam participar em outros atos. Mas no dia da apresentação foi que vi aquela plateia, imensa. Mas era mais pelo reinauguração do cinema ou o lançamento do cinemascope, do que pelo teatro, e me deu uma tremedeira. Resolvi, então, abrir a boca a chorar dizendo que não ia cantar mais. O problema maior é que meu pai, Cicero Pacheco, não gostava de brincadeira. Aí vocês já sentiram o que aconteceu. Além de eu cantar de cabeça baixa, em nenhum momento olhando para a platéia, levei antes de entrar para o palco uns solavancos, que não eram mole dado pelo Cicero Pacheco, pois ele dizia que ninguém é obrigado a prometer nada, mas se prometeu tem que cumprir, mesmo que tenha um amarelamento pelo medo da apresentação. Isto está certo, Cicero Romanero. Assim falava o saudoso Professor Jeferson.

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